"Mas qual é o caminho para mudar?”
E como resposta eu digo, fazendo minha melhor imitação de Yoda: “Mude, ou não mude; não existe caminho.”
Nós já escolhemos, a cada momento de cada dia, as coisas com as quais nos importamos. Então, para mudar, basta escolher nos importarmos com outras coisas.
É simples assim. Só que não é fácil.
(...) sem dúvida, você vai enfrentar rejeições. Muitos dos relacionamentos da sua vida foram construídos em torno dos valores escrotos que você tinha, então, no momento em que abre mão deles — no momento em que decide que estudar é mais importante que se divertir; que se casar e ter uma família é mais importante do que fazer sexo sem compromisso; que ter um trabalho no qual você acredita é mais importante do que simplesmente ganhar dinheiro —, essa reviravolta reverbera em seus relacionamentos. Muitos deles acabam explodindo bem na sua cara. Isso também é normal. E também vai ser desconfortável.
São efeitos colaterais necessários, embora dolorosos, de escolher se importar com outras coisas, coisas muito mais importantes e dignas da sua energia. À medida que for reavaliando seus valores, você enfrentará resistência interna e externa. E, sobretudo, vai se sentir inseguro e se perguntar se o que está fazendo é errado.
Como veremos, isso é bom."
(Do livro: A Sutil Arte de Ligar o Fod*-se)
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