sexta-feira, 17 de novembro de 2017

A gente não desiste do que ama. A gente desiste do que dói.



"Partir talvez seja das maiores e mais difíceis decisões da vida e a única coisa pior do que partir é: partir querendo ficar. 

Sempre ouvi: quem ama não desiste e confesso, amigo leitor, que por um bom tempo me agarrei a esta afirmação incondicional. 

Mudam-se os tempos, muda-se a percepção e você se vê obrigado a se despedir, e não porque não quer ficar, mas porque não tem espaço. Quando o amor já não é servido, é hora de levantar e deixar a mesa. 

A gente não desiste do que ama, dos sonhos a dois, das viagens inesquecíveis, dos filhos no futuro, do sentimento em si. A gente desiste do que dói.

Em suma ninguém desiste do amor, mas desistimos de mantê-lo onde não é cuidado. 

Quem desiste não é fraco, quem desiste é humano. Dizer não a um amor, às vezes, é dizer "sim" a si mesmo. Às vezes matamos o amor, mas em legítima defesa."


(Marcos Bulhões)

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